quarta-feira, 16 de maio de 2012

Resumo cap. 5 do livro: ''Uma história da cultura afro-brasileira''




No século XIX, a forma de aprender e se informar eram bem diferentes que as de hoje em dia, já que nessa época não existia televisão ou internet onde se podia conseguir informações da atualidade. Mas isso não quer dizer que a população não podia se informar. Pelo contrário: Apesar de mais difícil (já que a maior parte da população era analfabeta), a escrita e impressa em jornais e revistas eram o principal canal de divulgação de notícias e ideias.
E aí é que entra os jornalistas e literatos afro-brasileiros.
Um dos maiores exemplos da fantástica história da literatura afro-brasileira foi Joaquim Maria Machado de Assis. Nascido no Rio de Janeiro (1839-1908), o autor mostrou com sua própria vida que até mesmo alguém que tenha tido uma origem simples e que tenha aprendido a lidar com os obstáculos da vida já bem novo, pode vir a se tornar um autor brilhante e de muito sucesso. Com livros publicados até mesmo em Portugal, temos como exemplos obras como “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Dom Casmurro” e “Quincas Borba”, que em muitas escolas são usados para aprendizado e entendimento da cultura e historia brasileira.
Além desse, temos também autores como Maria Firmina dos Reis (considerada uma das pioneiras na literatura feminina afro-brasileira), com a sua obra Úrsula – que tinha como objetivo de denunciar a sociedade escravista -, o abolicionista Luís Gonzaga Pinto da Gama (que, com sua obra Trovas burlescas de Gertulino, condenava o cativeiro, a igreja e a política nacional) e Cruz e Souza – conhecido como “Cisne Negro”-, que autor do texto Emparedado, Procurava expor as condições sociais dos autores afro-descendentes no Brasil, além de outros autores negros importantes.
Assim sendo, podemos perceber a importância que se teve a literatura negra para a formação da cultura brasileira. Mesmo tendo que enfrentar vários obstáculos até se conseguir respeito e reconhecimento, tais autores foram de vital importância para várias denuncias social e para a formação mundo que conhecemos hoje. Sendo fontes de informação e cultura, tais textos demonstravam o racismo enfrentado por muitos e a realidade da época, combatendo a desigualdade social e lutando por liberdade e condições melhores de vida para todos.


Por: Clara Saffe, Camila Maria,  Camilla Calazans, Carolina Garrido, Cainã Brasileiro e Eduardo Figueiras

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